F.Gil...7News.: 12/31/16

sábado, 31 de dezembro de 2016

Ano Novo na Avenida Paulista terá 12 minutos de queima de fogos.

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A festa de Ano Novo da Avenida Paulita terá 12 minutos de queima de fogos, segundo a Prefeitura de São Paulo. Os shows terão início às 18h de sábado (31) e a previsão de término é 2h de domingo (1º). No ano passado, foram 25 minutos de fotos. A cantora Daniela Mercury fará a contagem regressiva do tradicional Réveillon da Avenida Paulista. A festa ainda terá shows de Edson e Hudson, Elza Soares e Emicida. O evento organizado pela Prefeitura de São Paulo terá inicio às 19h deste sábado (31).

*Robson Pires.

Copacabana espera 2 milhões de pessoas no réveillon.

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Protagonista do réveillon do Rio, Copacabana se prepara para receber cerca de 2 milhões de pessoas que vão curtir a grande festa ao som de muita música e com vista privilegiada para a queima de fogos. Um grande esquema de trânsito e de segurança foi montado.

A expectativa da Riotur é de que 865 mil turistas circulem pela cidade e que eles gastem cerca de R$ 2,5 bilhões no fim de ano. Em Copacabana e no Leme, a ocupação dos hotéis chegou a 75%, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio (ABIH-RJ).

*Robson Pires.

Dilma: Não tenho raiva dos traidores, só desprezo.

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A presidente deposta Dilma Rousseff não pensa em voltar à política. Em vez disso, defende o retorno de seu antecessor e padrinho político, o ex-presidente Lula, ao poder. “Eu não penso em voltar à política. Penso que o grande presidente para o Brasil é Lula”, declarou, em entrevista ao jornalista Luis Novaresio, do portal argentino Infobae.

Dilma compara sua situação de vítima de um golpe parlamentar com a da ex-presidente argentina Cristina Kirchner, em quem diz acreditar “inteiramente” na inocência. Kirchner é acusada formalmente de corrupção pela Procuradoria Federal da Argentina e de ter cometido manobras ilegais durante sua gestão, que teriam causado prejuízos ao país.

Fonte:Robson Pires

Crise política chocou e dividiu os brasileiros em 2016.

Depois de 2016, Brasília jamais será a mesma. No centro do poder, a reviravolta da nossa história. A crise política chocou e dividiu os brasileiros. Lava Jato a todo vapor: enxurrada de grampos, denúncias, prisões. No meio do caminho - a queda: a presidente da República julgada e afastada. Serões e plantões na capital da República. O Brasil inteiro de olho no passo a passo do julgamento. Pra surpresa geral, o xeque mate da defesa de Dilma e de Lula. Dilma Rousseff entrega a Luiz Inácio Lula da Silva o cargo de ministro chefe da Casa Civil. 

Os grampos trazem indícios fortes de que o objetivo da ida de Lula para o ministério foi mesmo protegê-lo contra a ação da Justiça Federal, em Curitiba. 
O real motivo teria sido o susto de Lula, em casa? Eram 6h da manhã quando a Polícia Federal bateu à porta do apartamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em São Bernardo do Campo, onde ele mora. 

Em 2016 o ex-presidente já se tornou réu em cinco processos. E a Polícia Federal indiciou o ex-presidente Lula, a mulher dele, Marisa Letícia, e ex-dirigentes da empreiteira OAS - na investigação sobre o triplex em Guarujá. E o sítio em Atibaia? É de quem? No laudo com 88 fotos, os peritos descreveram que foram identificadas inúmeras melhorias, voltadas ao uso do ex-presidente. Citam como exemplo, uma adega construída para acomodar centenas de garrafas de bebidas. Do lado de fora, um barco com os nomes de Lula e dona Marisa. Lá se foi a chance do ex-presidente virar ministro, anulada a posse na Casa Civil. 

O eco das ruas começou no dia 13 de março. A maior manifestação da história pavimentou o caminho do impeachment. E qual seria o próximo passo para a defesa da presidente?  Primeiro, o voto aberto no plenário dos deputados. O Senado aprovou a abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Com isso ela fica afastada do cargo por até 180 dias. 

Aberto o julgamento no Senado. Sessenta e um senadores julgaram que ela cometeu crime de responsabilidade. Os aliados de Dilma conseguiram. O Senado votou de novo e manteve os direitos políticos da ex-presidente. 
Michel Temer tomou posse como presidente do Brasil. Manifestantes protestaram em algumas capitais com faixas de apoio a Dilma e contra a posse de Michel Temer. 

Direto de Curitiba pra todo o Brasil, a força tarefa da Lava Jato. Quantos presos este ano! Antigos ministros e novas revelações. Campanhas milionárias no caixa dois. O publicitário João Santana e a mulher dele Monica Moura foram levados para Curitiba. Fiança paga, João e Monica acabaram soltos. 

O deputado cassado e ex-presidente da câmara Eduardo Cunha foi preso pela operação Lava Jato. Em troca da liberdade vigiada, confissões e acusações. O ex-presidente da Transpetro citou nomes de mais de 20 políticos. 

E vem aí o acerto da Odebrecht. Depoimento bomba do ex-diretor: a Odebrecht deu dinheiro vivo para campanhas dos tucanos José Serra e Geraldo Alckmin. 
Segundo Cláudio Melo Filho, pelo menos uma vez Michel Temer pediu doações pessoalmente. Foi durante um jantar no Palácio do Jaburu. Além dele, estavam Marcelo Odebrecht, o então vice-presidente Michel Temer e Eliseu Padilha, atual ministro da Casa Civil, na época deputado federal. Romero Jucá, Renan Calheiros e Eunício Oliveira: recebimento e distribuição do dinheiro para o grupo do PMDB no Senado Federal. 

Na Lava Jato já está fechado o principal inquérito. O número de investigados nesse inquérito principal passa de 39 para 66. A maioria, políticos. 
O Petrolão e o reflexo na urna: abstenção recorde na eleição municipal. Mas ficou o recado dos eleitores. 

No Rio, que escândalo. O ex-governador Garotinho levado pela polícia por crime eleitoral. Já o ex-governador Sérgio Cabral ainda está na prisão e a ex-primeira-dama também. Ele é suspeito de receber dinheiro desviado da Petrobras e de ser líder de uma organização criminosa. 
A Polícia Federal na caçada interminável da Lava Jato. 

Fonte: G1.