F.Gil...7News.: 03/14/17

terça-feira, 14 de março de 2017

39,25% dos brasileiros estão com o nome sujo.. .


O número de pessoas físicas inadimplentes mostrou leve alta no mês de fevereiro, avançando 0,41% na comparação com o mesmo período de 2016, de acordo com o indicador elaborado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Apesar deste cenário de acomodação no número de negativados, os órgãos estimam que, em um ano, houve um saldo de 900 mil consumidores que passaram a fazer parte de listas de restrição de crédito. No total, 58,9 milhões de brasileiros estão negativados, contra 58,0 milhões em 2016. Isso significa que, em termos percentuais, 39,25% dos brasileiros estão com o nome sujo. A estimativa por faixa etária indica que é entre 30 e 39 anos a maior frequência de negativados, uma vez que em fevereiro quase metade dessa população (49,85%) estava com o nome incluído em listas de proteção ao crédito– um total de 17,0 milhões de pessoas. Vale destacar ainda que uma quantidade significativa das pessoas entre 40 e 49 anos está inadimplente (46,86%, ou 12,9 milhões, em números absolutos), bem como entre os consumidores de 25 a 39 anos (46,81%, ou 8,0 milhões). 

O presidente da CNDL, Honório Pinheiro, destaca que o fenômeno de desaceleração do crescimento da inadimplência vem desde o segundo trimestre de 2016 e é influenciado pelo cenário recessivo. “Com a redução da capacidade de pagamento e de tomada de crédito pelas famílias, há mais dificuldade do consumidor se endividar e, com menos dívidas, é mais difícil que ele se torne inadimplente”, explica Honório Pinheiro. Região Norte concentra maior número relativo de negativados. De acordo com o indicador, a Região Norte concentra o maior número relativo de inadimplentes, já que os 5,27 milhões de negativados representam 45,25% de sua população. Em termos absolutos, o Sudeste se destaca – são 25,08 milhões de pessoas, ou 38,53% de residentes adultos na região.  A região com menor número relativo de negativados é a Sul, com 37,06%, ou 8,25 milhões de residentes adultos nesta situação. O Centro-Oeste possui o menor número absoluto de negativados: 4,75 milhões, que representam 41,58% da população com mais de 18 anos. O Nordeste possui 15,57 milhões de inadimplentes – 39,21% da população. Dívidas caem -3,53% em fevereiro, na comparação com o mesmo período de 2016.  

No mês de fevereiro, o indicador do SPC Brasil e da CNDL também analisou que houve variação negativa de -3,53% no volume de dívidas em nome de pessoas físicas na comparação com o mesmo mês de 2016. Esta foi a menor variação de toda a série histórica. Os dados por setores revelam que os segmentos de bancos e água e luz apresentaram aumento no número de dívidas em 12 meses, com altas de 0,59% e 7,27% respectivamente. Por outro lado, o setor de comunicação teve a maior queda, com 18,61% na comparação com fevereiro de 2016. 

O levantamento também aponta que os bancos concentram a maior parte das dívidas no país (48,86% do total), com o comércio (19,99%) e o setor de comunicação em seguida (12,89%).  Metodologia 
O indicador de inadimplência do consumidor sumariza todas as informações disponíveis nas bases de dados às quais o SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) têm acesso. As informações disponíveis referem-se a capitais e interior das 27 unidades da federação. 

Fonte: Portal Noar... .

Governo não vê necessidade de ampliar Bolsa Família, diz ministro... .

O ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, disse nesta segunda (13) não ver necessidade de ampliação do programa Bolsa Família, conforme sugeriu em relatório o Banco Mundial. Segundo ele, o governo Michel Temer conseguiu zerar neste ano a fila de espera do programa, ao abrir novas vagas com a retirada de 1,5 milhão de beneficiários irregulares em 2016.  "Eu não sei de onde o Banco Mundial tirou essa... A não ser que queiram nos colocar a pecha de governo que não se preocupa com os pobres. Os organismos internacionais estão contaminados com essa visão", disse, durante discurso em evento no Rio. De acordo com relatório produzido em fevereiro pelo banco, o país precisaria ampliar o programa para evitar o aumento da pobreza durante a recessão.  "O que vai definir necessidade de ampliação do programa é a demanda", disse o ministro depois, em entrevista. Ele disse que o banco usou dados ultrapassados para a análise. O programa atende hoje 13,5 milhões de famílias e custa cerca de R$ 30 bilhões. Terra informou que o governo lançará ainda este mês um programa para fomentar a inclusão dos beneficiários do Bolsa Família no mercado de trabalho formal. 

Uma das medidas será garantir o benefício por cerca de dois anos a pessoas que conseguirem emprego com carteira assinada e salário de até quatro ou cinco salários mínimos —o valor ainda não foi definido. O objetivo é levar os beneficiários a assinar carteira, ao invés de manter emprego informal para não perder o benefício. "Vai ser um dos maiores processos de formalização do trabalhador no país", afirmou o ministro.  Além disso, ele vai propor bonificações aos prefeitos de municípios que retirarem mais trabalhadores da informalidade. "É claro que, se tiver emprego com boas condições, as pessoas vão preferir ficar no emprego", justificou o ministro. 

Fonte: Folha de São Paulo;;;;;

Temer sanciona lei sobre distribuição de gorjeta e da taxa de serviço... .

O presidente Michel Temer sancionou nesta segunda-feira (13), sem vetos, o projeto de lei que regulamenta a divisão de gorjetas e de qualquer cobrança 
adicional sobre despesas em bares, restaurantes, hotéis, motéis e estabelecimentos similares. O texto, que altera a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), define como gorjeta não só a importância espontaneamente dada pelo cliente ao empregado mas também o valor cobrado pela empresa, como serviço ou adicional, a qualquer título, e destinado à distribuição aos empregados. A divisão será feita segundo critérios definidos em convenção, acordo coletivo ou assembleia-geral de trabalhadores. As empresas inscritas em regime de tributação federal diferenciado, como o Simples, poderão ficar com até 20% do valor cobrado como serviço, mediante previsão em convenção ou acordo coletivo de trabalho, para custear encargos sociais, previdenciários e trabalhistas. Os outros 80% ficam com o empregado. Para as demais empresas, a divisão é 33% para o empregador e 67% para o trabalhador. 

Se empresa suspender a cobrança do serviço instituído há mais de um ano, o valor médio recebido nos últimos 12 meses deverá ser incorporado ao salário do empregado. Para empresas com mais de 60 empregados, será constituída comissão para fiscalização da cobrança e distribuição da gorjeta. As empresas também deverão anotar na carteira de trabalho e no contracheque dos empregados o salário contratual fixo e o percentual percebido a título de gorjeta. 

Fonte: Folha de São Paulo... .